A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o governo do Distrito Federal apresentaram à World Athletics uma proposta de realizar o Mundial de Marcha Atlética de 2026 ou 2028 em Brasília. Mais especificamente na Esplanada dos Ministérios.

A ideia é que o percurso vá da Catedral Metropolitana até próximo ao Congresso Nacional, passando diante do Palácio do Itamaraty e da sede de sete ministérios.

A apresentação aconteceu na quinta-feira (28), em Brasília, quando a cidade recebeu uma equipe da World Athletics. Participaram, além da CBAt, também a Federação Brasiliense de Atletismo e governo do Distrito Federal.

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A região tem uma relação próxima com a marcha atlética, já que o primeiro brasileiro medalhista olímpico na prova, Caio Bonfim, é de Sobradinho, cidade satélite de Brasília.

Ele é sempre visto treinando nas ruas e equipe dele, a CASO, é a principal do país. Isso reforçou os laços entre o Distrito Federal e a marcha. Daí a proposta do Campeonato Mundial. A mãe dele, Gianetti, inclusive estava na reunião de ontem.

O Olhar Olímpico apurou que os custos estimados de uma competição do tipo são de US$ 1 milhão, que viriam de patrocinadores e de apoio dos governos distrital e federal. A CBAt é patrocinada pela Caixa.

A cidade escolhida pela WA será anunciada em 24 de março. Concorrem, além de Brasília, também Varsóvia, na Polônia, e Samborondón, no Equador. Sevilha, cidade espanhola, chegou a demonstrar interesse, mas desistiu.

Os Mundiais de Marcha Atlética acontecem desde 1961, a cada dois anos, e nunca foram realizados no Hemisfério Sul — na América Latina sim, no México, duas vezes.

A edição de 2024 aconteceu na Turquia e teve como principal prova o revezamento misto. Caio Bonfim e Viviane Lyra lideraram a prova, mas receberam uma punição controversa e terminaram fora do pódio. Erica Sena foi bronze no feminino.

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Diferente das corridas de rua (maratona, por exemplo), que percorrem trajeto linear pela cidade, a marcha atlética é realizada em circuito de 2 quilômetros. Daí a proposta de realizar a prova na Esplanada dos Ministérios.

A candidatura do Brasil é pelo Mundial de 2026, mas vale também para a edição de 2028. Neste ano, o país vai receber dois Campeonatos Mundiais: de ginástica rítmica, em agosto, e de remo costal (na praia, nova prova olímpica), em outubro. Ambos serão no Rio de Janeiro.

Brasília voltou ao circuito de Campeonatos Mundiais no ano passado, quando recebeu a versão júnior do high diving (salto de penhasco), na ponte JK, também cartão postal da cidade. A chuva, porém, cancelou a competição.

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