Paulo Wanderley Teixeira será aclamado presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) no próximo dia 15 de março.

Presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) de 2017 até o mês passado, ele voltará a comandar a entidade que liderou por 16 anos, de 2001 até 2017 – saiu para ser vice de Carlos Arthur Nuzman no comitê olímpico.

Paulo Wanderley foi candidato à reeleição no COB e derrotado por Marco La Porta em uma das eleições mais apertadas da história do movimento olímpico brasileiro, realizada em outubro. O ex-dirigente do triatlo teve 30 votos, contra 25 de Paulo Wanderley.

A mudança de comando no COB aconteceu só no início de janeiro, quando já se especulava que o veterano de 74 anos pudesse buscar um retorno ao judô, uma vez que continuou influente na modalidade.

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Eleito em 2017 como apadrinhado de Paulo Wanderley, o catarinense Silvio Acácio não poderia concorrer a mais uma reeleição e já tinha apoio da grande maioria das federações estaduais para fazer sucessor nas eleições deste ano.

Com Paulo Wanderley fora do COB, partiu de Acácio o convite para que o antigo presidente voltasse ao judô. Na segunda-feira (24) se encerrou o prazo de inscrição de chapas, e só uma foi inscrita, com Jaciano Delmiro da Silva, de Pernambuco, como primeiro vice-presidente.

Neste retorno à CBJ, Paulo Wanderley encontrará uma confederação que vive ótima fase esportiva, com quatro medalhas em Paris-2024 e muita expectativa sobre a jovem geração (especialmente Bianca Reis e a prodígio Clarice Ribeiro, que estreou no fim de semana entre as adultas).

Mas também uma entidade que já não tem mais receitas como em sua fase áurea. Os R$ 32 milhões em arrecadação em 2016 viraram R$ 23 milhões em 2023. Corrigindo pela inflação, é uma queda pela metade.

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